sábado, agosto 16, 2008

a mesma...

ela poderia ter 22 anos, 36, ou simplesmente 42 e meio (para sermos mais exatos, claro!), subjulgava a razão e cheirava a naftalina, pele parda, longos dedos com as unhas pintadas minunciosamente de rosa pele. Todo dia era sempre o mesmo dia, ouvindo as mesmas reclamaçoes dos seus colegas de trabalho, algo como o fato do café nunca estar sempre na temperatura exata ou mesmo a pergunta frenetica que se repetia na sua cabeça: qual o novo cardapio pro almoço de hoje?; mas não adiantava muito, chegava em casa e seus pés apenas permitiam que ela fizesse arroz, feixão, e batata afogada, era uma dona de casa, uma criança ou até mesmo uma adolescente, e nao se dava ao luxo de ler romances acima de 39,90, ou seja, sempre acaba lendo novamente os textos de paulo coelho que encontrava em promoção no supermercado ao lado, era repetitivo, rotineiro, angustiante, problematico, mas ela fazia a mesma coisa dia apos dia, mas dançava!

domingo, agosto 10, 2008


Eu gostaria de ouvir a mesma música trilhoes de vezes só para recordar aquele mesmo sentimento, um sentimento que decifra todos os meus problemas futuros e presentes, algo como o que eu quis, algo que me completava e sem mais nem menos desapareceu na frente dos meus olhos, mas nao quero me lembrar do que eu senti quando perdi, quero lembrar do que eu sentia quando tinha, eu me perdi perdendo alguem, eu me busquei e me atrapalhei, tudo se apagou. Hoje toda a desordem da minha vida amorosa se baseia em um simples sentimento, algo nostalgico, uma saudade, e ainda me vejo pensando fixamento sobre tudo aquilo que aconteceu e que hoje interfere na minha felicidade, perder as forçar em domingos pacatos chegou a virar rotineiro, odeio essa desordem, odeio a situação que eu mesma me coloco, queria poder resolver tudo isso com simples movimentos...mas como dixem...''eu já me perdi quando perdi você...''
claro que as coisas sempre serao interessantes, mas talvez nem tanto, deixei no meio dessa historia o sal que completava minha vida, e o carisma que eu tanto amava em mim mesma!